Sobre a empresa que levou um golpe financeiro crítico devido a uma fraude, observemos a importância da existência de processos e cultura sólidos.
Nós, profissionais que estamos envolvidos diretamente com as linhas de defesa e informação, em muitas organizações somos vistos como os chatos da cia.
Mas, toda organização que tenha o mínimo de interesse em sobrevivência e zelo pela sua imagem, deveria ter seus processos e controles bem desenhados com equipes treinadas (as 3 linhas) e conscientizadas, a fim de identificar potenciais riscos e agir conforme a criticidade e alçada.
Que perguntas poderiam ser feitas?
Em certa ocasião, pude apoiar o design de Compliance de um cliente, dentre os processos que ocasionavam ruído, constava o item relacionado a autenticação e validação de requisições de pagamentos e parceiros(KYP).

Não só profissionalmente, mas pra vida costumo realizar algumas perguntas para meus projetos e objetivos. E dessa vez, não foi diferente.
Sugiro utilizar este combo:
🛡️ São: Quem, Por que/Pra que, Quando e Quanto.
Para o caso da empresa ou pra sua realidade, como seriam os questionamentos?. Veja:
“Quem?”:
Quem solicita? Identifique quem está solicitando e valide se realmente é Quem solicita.
Quem autorizou? É realmente a pessoa que aprovou? Quem aprovou têm as devidas alçadas?
“Por que?”:
O valor à ser liberado está relacionado a algum projeto? Há relação contratual? O contrato foi validado com as devidas alçadas?
“Quando?”:
Quais foram as datas acordadas? Estão de acordo com o previsto?
“Quanto?“:
A requisição é o valor acordado no período?
Ética e Transparência
Há empresas que não estão preparadas para lidar com as respostas destas perguntas, seja pela cultura ou questões sistêmicas.
Em relação a cultura, é importante considerar que o “C-level não é do Olimpo”.
Como assim não é um Deus do Olimpo?
Significa que você não deve acatar ordens sem considerar seus riscos e cenário.
Se alguém pedir pra você pular do penhasco sem paraquedas, você pularia?
Então, esteja atento! 👀
É possível que esteja se perguntando:
“Ok! E esses processos, controles trazem quanto de retorno financeiro pra empresa? Como medir?”
Nem tudo é sobre o ROI, mas quanto você deixará de perder se a situação chegar e te testar – mitigue riscos. Um contraponto ao ROI é o COI – Cost of Inaction, que em tradução direta é o “Custo de Não Fazer Nada.” No próximo post, comentarei com detalhes.
Ponto de atenção: Não acredite que somente por ter políticas e procedimentos aprovadas que todos automaticamente seguirão. É necessário acompanhar, treinar e orientar. Caso contrário, todo seu esforço e investimento não valerão de absolutamente nada!
⚔️Fique de olho em suas Linhas de Defesa. Podem não ser tão efetivas quanto imagina!
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